A falha de energia elétrica levou a uma corrida por alimentos não perecíveis e água no supermercado e, pelas 14h20, o tempo de espera para pagar chegava a uma hora, constatou a Lusa.
Andreia, 41 anos, decidiu ir às compras assim que percebeu que o problema não era só em Portugal, disse à agência Lusa contando que esteve uma hora para chegar às caixas e pagar o carrinho cheio.
Também Tiago, de 31 anos, arrancou, de carro, até ao hipermercado em Gaia depois de uma hora sem luz, e sem previsão de quando o problema estará solucionado
O trânsito foi "um pouco complicado" pela falta de semáforos, referiu. Leva secos, pão e água. Entrou na longa fila há 15 minutos, nem sabe quanto tempo demora a pagar.
Há 30 minutos estava na fila Aline, 25 anos, também com água, pão e enlatados no carrinho de compras, um dos muitos que fazem filas de muitas curvas no hipermercado.
A falta de espaço levou mesmo os repositores a deixarem água e enlatados no meio dos corredores maiores. Pelas 14:30 já havia prateleiras vazias.
Em frente, a farmácia deixou de funcionar logo às 11:30. Sem luz não há sistema, disseram à Lusa.
Ao lado, no quiosque o multibanco ainda dava para comprar cigarros.
Na pequena banca do World Needs Nata os pastéis vão-se acumulando. Dão para vender mas já estão a ficar frios e sem luz "não dá para aquecer".
Uma falha de eletricidade está a afetar desde as 11:30 Portugal continental e Espanha.
A REN - Redes Energéticas Nacionais disse que é ainda impossível prever quando é que o fornecimento de eletricidade estará normalizado e alertou para a complexidade da operação de restabelecimento do serviço, que será feito gradualmente.
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