Inflação no regresso às aulas. Material escolar custa mais 15€ este ano

Trata-se de um acréscimo de 16,54% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Notícias ao Minuto
29/08/2022 10:12 ‧ 29/08/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

regresso às aulas

Setembro aproxima-se e, para muitos, esta é a altura de preparar o regresso às aulas. Uma análise do KuantoKusta, divulgada esta segunda-feira, revela que o preço de um cabaz de material escolar custa mais 15 euros em agosto deste ano, face ao mesmo período do ano passado. Trata-se de um acréscimo de 16,54%, num contexto de subida generalizada dos preços. 

"Em agosto do ano passado, um cabaz básico para um aluno de 2.º ciclo, composto por artigos como lápis e esferográficas, cadernos, mochila, estojo e calculadora científica, custava 92,12 euros, enquanto em agosto deste ano, o mesmo cabaz tem um custo de 107,36 euros, mais 15,24 euros que no ano passado", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Entre os artigos analisados, que são "os mais procurados dentro de cada categoria", as maiores subidas de preço verificaram-se no estojo (+42,86%), nos cadernos A4 (+26,54%) e na mochila (+10,81%). Os lápis e esferográficas selecionados foram os únicos que mantiveram o preço. 

De acordo com a plataforma de comparação de preços, "com o aproximar do início das atividades letivas, a procura por material escolar e artigos de escritório já se fez sentir no início de agosto, com um aumento de 44,17% entre 25 de julho e 9 de agosto". 

"Neste período, a variação da procura foi mais significativa na categoria de material escolar (+93,5%) com destaque para os cadernos (+187,5%) e mochilas escolares (+287,5%). Em mobiliário de escritório, destaca-se o aumento das pesquisas por secretárias (437,5%) e cadeiras de escritório (78,57%)", pode ler-se.

Ainda assim, o KuantoKusta estima que o pico de consumo destes artigos dar-se-á na segunda e terceira semanas de setembro (entre 13 e 23, no caso do ano passado).

Leia Também: Se o desperdício alimentar fosse um país, estaria entre os 7% mais ricos

 

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