Pelas 08:10 horas em Lisboa, o índice Stoxx Europe 600 perdia 1,80%, com Londres a recuar 1,86%, Frankfurt a perder 0,60%, Madrid a quebrar 1,02% e Milão a cair 1,19%, à exceção de Paris que avançava 0,58%, depois das principais praças asiáticas terem encerrado no vermelho.
Na quinta-feira, a bolsa de Nova Iorque fechou mista, com o Dow Jones, o principal indicador, a recuperar 0,46% após quatro sessões consecutivas de perdas e quando os investidores esperam também pelo relatório sobre o emprego nos EUA.
O índice Dow Jones Industrial avançou 145,99 pontos, para 31.656,42 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,30%, para 3.966,13 pontos e o Nasdaq, que reúne as principais empresas de tecnologia, se manteve no vermelho, caindo 0,26%, para 11.785,13 pontos.
Espera-se que os números sobre o empregos nos EUA mostrem um "crescimento saudável" e uma industria manufatureira no país "mais forte" do que o esperado.
No entanto, os corretores antecipam cada vez mais uma nova subida da taxa de juro de referência da Reserva Federal em 75 pontos base para conter a aceleração da inflação, segundo a agência financeira Bloomberg.
O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, por sua vez, disse que "há trabalho a fazer" para conter as pressões inflacionistas.
Por outro lado, a crise energética da Europa é outra "grande falha" nos mercados, refere também a Bloomberg, além de que surgiram de novo os receios com a nova variante ómicrom na China, depois da decisão das autoriddes confinarem a metrópole de Chengdu para conter a expansão do vírus.
Na área cambial, o euro valorizava-se 0,2% para 0,9967 dólares, enquanto o barril de petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) subia 1,5% para 87,94 dólares.
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