O Governo determinou, na semana passada, o congelamento dos preços dos passes dos transportes públicos e dos bilhetes na CP em 2023. Esta é uma medida que integra o pacote de apoios às famílias que visa a mitigação do impacto do aumento do custo de vida no rendimento, e cujo valor ascende a 2,4 mil milhões de euros.
Entretanto, o Governo divulgou um conjunto de cinco perguntas e respostas sobre o tema, que explicam como é que o congelamento dos preços dos transportes vai funcionar no próximo ano.
Em que consiste a medida?
Os preços dos passes de transportes vão permanecer inalterados, evitando-se um aumento do preço das tarifas de cerca de 8%. Assim, não há aumento de preços de passes urbanos (PART e PROTransP) nem nas viagens na CP de transporte regional e longo curso.
Os bilhetes avulsos comprados nas bilheteiras ou diretamente ao motorista nos transportes urbanos estão abrangidos?
Não. O congelamento do preço dos transportes abrange apenas os passes urbanos e as viagens CP regionais e longo curso.
Qual a abrangência?
Estão em causa cerca de 1,2 milhões de passes mensais. Estima-se que em 2023 se realizem mais de 17 milhões de viagens individuais em transportes regionais e longo curso.
Quando entra em vigor?
A medida entra em vigor em janeiro de 2023.
Qual o custo?
A medida tem um custo anual estimado de 66 milhões de euros: cerca de 50 milhões de euros para os passes e cerca de 16 milhões de euros para viagens CP (regional e longo curso).
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