Numa nota interna enviada aos colaboradores da instituição, a que a Lusa teve acesso, assinada pelo presidente da Comissão Executiva, Pedro Castro e Almeida, e por Sara da Fonseca, da Gestão de Pessoas do banco, o Santander disse que "tem vindo a acompanhar a evolução da situação económica no país e no mundo, com natural preocupação" e que está consciente de que "o aumento da inflação e do custo da energia estão a ter impacto no orçamento familiar de muitos" dos colaboradores.
Assim, o Santander decidiu "aprovar algumas medidas de apoio financeiro para ajudar a minimizar esse impacto", focando a ajuda nos "colaboradores com salário mais baixo, através do pagamento de um valor único em detrimento de uma percentagem, para que este apoio seja mais relevante".
Além deste pagamento, o Santander decidiu dar a possibilidade em 2023 de todos os colaboradores anteciparem até 50% do subsídio de Natal.
O banco aumentou ainda o limite de crédito disponível para os trabalhadores para 200 mil euros, em novas operações de crédito, e alargou o acesso a outras medidas como a comparticipação do passe social em 50% ou o apoio a propinas no valor de 310 euros por ano por filho ou enteado.
"Acreditamos que estas medidas podem contribuir para que muitos dos nossos colaboradores tenham melhores condições para enfrentar este período desafiante", remataram os responsáveis da instituição, na mesma missiva.
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