Galp afunda 6% em bolsa após notícia de corte de gás pela Nigéria

Galp reportou, na segunda-feira, que a Nigeria LNG alertou para "uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito" devido às chuvas e inundações registadas na África Ocidental e Central, que pode colocar em risco o abastecimento em Portugal. O Governo diz que não há "escassez no mercado".

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Notícias ao Minuto com Lusa
18/10/2022 10:00 ‧ 18/10/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

Galp

A Galp Energia está a afundar mais de 6% na sessão desta terça-feira, depois de a empresa ter dito que a Nigeria LNG alertou para "uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito" devido às chuvas e inundações registadas na África Ocidental e Central, que pode colocar em risco o abastecimento em Portugal. O Governo diz que não há "escassez no mercado".

De acordo com o Investing, há momentos* a Galp descia 5,9% para 9,55 euros por ação. 

Na segunda-feira à noite, a Galp informou que "recebeu da Nigeria LNG Limited, o seu principal fornecedor de gás natural, um aviso de força maior com base nas vastas inundações que se verificaram na Nigéria, provocando uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito e líquidos de gás natural", lê-se numa nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com Galp, ainda "não foi disponibilizada qualquer informação que suporte a avaliação dos potenciais impactos do evento, que poderão, no entanto, resultar em perturbações adicionais de abastecimento" à petrolífera portuguesa.

"A Galp lamenta o impacto humanitário causado pelas inundações, e continuará a acompanhar atentamente esta situação, informando sobre qualquer desenvolvimento material", é acrescentando.

Entretanto, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática adiantou que "não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria", afirmando não haver "escassez no mercado".

"O Ministério do Ambiente e da Ação Climática informa que não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria. Mesmo que tal acontecesse, não há escassez no mercado", salientou o ministério num comunicado enviado às redações.

"Qualquer informação alarmista é desadequada, ainda mais em tempos de incerteza global", acrescentou o gabinete de Duarte Cordeiro.

[*Cotação atualizada às 10h01]

Leia Também: Bolsa de Lisboa em alta com Galp a cair mais de 3%

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