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Lar cobra 'bónus' de meia pensão e justifica com aumento dos custos

Os familiares foram informados através de uma carta, a avisar que a instituição iria proceder à comparticipação familiar sobre o valor adicional recebido pelo cliente.

Lar cobra 'bónus' de meia pensão e justifica com aumento dos custos
Notícias ao Minuto

16:20 - 16/11/22 por Notícias ao Minuto

Economia Pensões

Os idosos da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, estão a ser obrigados a pagar à instituição o apoio extraordinário equivalente a meia pensão, que foi pago pelo Governo aos pensionistas em outubro. A notícia é avançada pela SIC Notícias, que dá conta que o lar justifica esta medida com o aumento dos custos relacionados com a energia e com a alimentação. 

Os familiares foram informados que "os 50% da pensão que os pensionistas receberam como apoio extraordinário do Estado iriam ser cobrados pelo lar da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, em novembro. Na totalidade", disse uma testemunho anónima em declarações ao mesmo canal de televisão.

Os familiares foram informados através de uma carta, a avisar que a instituição iria proceder à comparticipação familiar sobre o valor adicional recebido pelo cliente.

Também em resposta à SIC, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, disse que o "aumento de custos com a alimentação e a energia têm sido um verdadeiro desafio na gestão das instituições sem fins lucrativos e, por isso, consideraram enquadrada e proporcional a revisão das comparticipações familiares no mês em causa".

Por seu turno, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, disse que o apoio "foi entregue às pessoas e não à família das pessoas" e explicou que "nestes casos, quem cuida das pessoas são as instituições". 

Os pensionistas da Segurança Social receberam o apoio equivalente a meia pensão a 8 de outubro e os da Caixa Geral de Aposentações (CGA) no dia 19 do mesmo mês. 

A medida, recorde-se, integrou o pacote de apoios às famílias que o Conselho de Ministros aprovou para mitigar o impacto do aumento do custo de vida no rendimento e cujo valor ascende a 2,4 mil milhões de euros.

Leia Também: Afinal, pensões mais baixas podem subir 5% em 2023 (em vez de 4,43%)

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