Mas, segundo informou hoje a empresa, a sua faturação aumentou 82% no ano passado, para 31.877 milhões de dólares, superando as expectativas dos analistas, o que levou a uma subida das ações em bolsa.
O aumento da faturação foi atribuído ao regresso da atividade após as restrições em vigor durante a pandemia de covid-19.
No entanto, as contas da companhia mostram um impacto negativo de 7.000 milhões de dólares, relacionado com os investimentos de capital da Uber, principalmente em consequência de perdas acumuladas devido a participações na Grab, Aurora e Didi.
Durante o último trimestre do ano passado, os dados mais seguidos pelo mercado, a Uber teve um lucro de 595 milhões de dólares (554 milhões de euros), 33% menos do que tinha no mesmo período de 2021.
"Terminámos 2022 com o nosso trimestre mais forte de sempre, com uma procura robusta e margens recorde", disse em comunicado Dara Khosrowshahi, presidente-executivo da empresa.
Por áreas geográficas, a faturação da Uber aumentou em todas as regiões, principalmente na Europa, Médio Oriente e África, onde subiu 110%, mas os Estados Unidos e o Canadá continuam a ser a base do negócio da empresa com receitas de 4.976 milhões de dólares (mais 38%).
[Notícia corrigida às 11h24 do dia 9 de fevereiro de 2022.]
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