Cesto de frutas e legumes encareceu 30% num ano. Quanto custa agora?

A guerra ditou um aumento dos alimentos e os "portugueses têm cada vez mais dificuldade em comprar bens essenciais", de acordo com a DECO Proteste.

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Notícias ao Minuto
24/02/2023 08:49 ‧ 24/02/2023 por Notícias ao Minuto

Economia

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Os preços das frutas e dos legumes aumentaram mais de 30% no espaço de um ano, sendo que comprar agora exatamente os mesmos produtos custa mais 7,21 euros do que em 2022, antes da guerra, de acordo com uma monitorização de preços da DECO Proteste. 

"Há um ano, quem quisesse comprar um quilo de laranja, maçã gala, maça golden, banana, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, batata vermelha, curgete, cebola e couve-coração e um saco de alhos teria de pagar, em média, 23,60 euros. Um ano depois, a mesma cesta de frutas e legumes custa mais 7,21 euros, ou seja, um total de 30,81 euros, o que representa um aumento de 30,53%", adianta a organização de defesa do consumidor.

"Portugueses têm cada vez mais dificuldade em comprar bens essenciais"

Assinala-se esta sexta-feira um ano de guerra na Ucrânia e, desde então, "praticamente todos os alimentos estão mais caros e os consumidores portugueses têm cada vez mais dificuldade em comprar bens essenciais", sublinha a DECO.

Entre 23 de fevereiro de 2022 e 22 de fevereiro de 2023, o preço de um cabaz de alimentos essenciais aumentou 23,40%, representando agora uma despesa adicional de 42,97 euros para as famílias, que têm de gastar 226,60 euros para abastecer a despensa. 

A organização de defesa do consumidor nota que as "frutas e legumes são a categoria com o maior aumento percentual, mas todas as categorias registaram incrementos de dois dígitos no último ano".

A análise da DECO "tem revelado aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra". Na última semana, entre 15 e 22 de fevereiro de 2023, os três produtos com maiores aumentos foram a curgete, a couve-coração e as salsichas Frankfurt.

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