O Governo, pela voz do ministro das Finanças, Fernando Medina e do ministro das Infraestruturas, João Galamba, deram esta tarde uma conferência de imprensa na sequência da divulgação do parecer da Inspeção-geral das Finanças (IGF), que conclui que o acordo celebrado para a saída de Alexandra Reis da TAP é nulo.
"A avaliação da Inspeção-geral das Finanças [IGF] concluiu pela nulidade do acordo celebrado em fevereiro de 2022 [...]. Recorre a necessidade de repor a legalidade do procedimento de cessação de funções e torna elegível a devolução das verbas", afirmou o ministro das Finanças, Fernando Medina.
A IGF considera ainda devido "o pagamento da retribuição do mês de fevereiro de 2022 (17. 500 euros)".
Recorde-se que, em fevereiro passado, a companhia aérea enviou um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a dar conta de que Alexandra Reis tinha renunciado ao cargo na administração.
Já no mês de dezembro, o Correio da Manhã noticiou que a secretária de Estado recebeu uma indemnização no valor de 500 mil euros da TAP por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos.
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