Receitas da Savills aumentam 7% para 2,6 mil milhões de euros em 2022

A consultora imobiliária Savills registou uma subida das receitas de 7%, para 2,3 mil milhões de libras esterlinas (2,6 mil milhões de euros), em 2022 face ao ano fiscal anterior, anunciou hoje a empresa.

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Lusa
21/03/2023 10:52 ‧ 21/03/2023 por Lusa

Economia

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Os lucros subjacentes antes de impostos, medida alternativa para avaliar o desempenho do grupo empresarial, diminuíram 18% para 164,6 milhões de libras (187 milhões de euros), contra 200,3 milhões de libras (228 milhões de euros) no ano precedente.

No entanto, segundo o diretor executivo do grupo empresarial ('group chief executive), Mark Ridley, "o desempenho em 2022 ficou ligeiramente acima das expectativas, apesar da dificuldade dos mercados".

E prosseguiu: "Mais importante ainda, talvez tenha sido o facto de o desempenho do grupo ter sido substancialmente melhor quando comparado com o período 'pré-covid' de 2019".

Nesse sentido, "a robustez dos nossos negócios menos transacionais, sobretudo de consultoria e gestão de 'property', ajudou a sustentar o desempenho geral do grupo", salientou o gestor.

Quanto ao lucro reportado antes de impostos, a Savills indicou que diminuiu 16% para 153,9 milhões de libras, contra 183,1 milhões de libras em 2021.

O lucro subjacente por ação caiu 19% em 2022 para 94,9 pences, contra 116,5 pences no ano anterior, enquanto o lucro por ação reportado registou uma queda homóloga de 17% para 87 pences (104,9 pences em 2021), lê-se ainda no comunicado.

A Savills propôs dividendos finais e provisórios suplementares de 29 pences, contra 28,35 pences, juntamente com um dividendo especial de 27.05 pences.

Além disso, realçou que a liquidez se situou em 307,4 milhões de libras em 2022, que compara com 340,7 milhões de libras no ano anterior.

O diretor executivo do grupo disse ainda que este ano esperam que se mantenham "as condições macroeconómicas desafiadoras", com a inflação e as taxas de juro a "permanecerem em foco durante algum tempo".

Como resultado, a rapidez com que os mercados de investimento individuais se ajustarão ao custo da dívida "será incerta", embora certos mercados, como o do Reino Unido, se estejam "a recalibrar mais rapidamente" do que no passado, o que será sustentado pelas lacunas na oferta de desenvolvimento e por uma tendência geral para a sustentabilidade.

"Esperamos também que o levantamento das restrições da covid-19 na 'Grande China' abra caminho para uma melhoria progressiva nos mercados de Real Estate [imobiliário] da região", salientou o gestor.

Leia Também: Investimento imobiliário? Em 2022, Portugal registou o maior aumento

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