Suprimidos 59 comboios (de 252) até às 8h00 devido à greve na CP

A CP suprimiu 59 comboios dos 252 programados para entre as 0h00 e as 8h00 de hoje devido à greve dos trabalhadores, a maioria urbanos de Lisboa e regionais, segundo dados enviados pela empresa à Lusa.

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Lusa
17/04/2023 08:24 ‧ 17/04/2023 por Lusa

Economia

CP

No início de mais de uma semana de greve, a CP - Comboios de Portugal precisa que dos 67 comboios regionais previstos não se fizeram 21 ligações e nos urbanos de Lisboa estavam programados 113 e foram suprimidos 27.

Nos urbanos do Porto, estavam previstos para aquele período 52, tendo sido suprimidos seis e nos comboios de longo curso, realizaram-se 11, das 12 ligações previstas.

Até final do mês, "na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 0h00 e as 5h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".

Até 30 de abril, na IP, "os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 0h00 e as 5h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".

Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF - Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB - Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA - Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP - Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; o SIOFA - Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO - Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF - Serviços Técnicos Ferroviários.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) está em greve durante todo o mês de abril, face à "atitude de desconsideração" de que acusa a empresa.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão "aumentos salariais efetivos", a "valorização da carreira da tração" e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Ainda reclamada é uma "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", um "efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo".

Leia Também: Greve da CP suprimiu 104 comboios (dos 641 previstos) até às 19 horas

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