Bolsa de Lisboa em baixa com EDP Renováveis a cair 1,41%
A bolsa de Lisboa estava hoje a negociar em baixa, a inverter a tendência da abertura, com as ações da EDP Renováveis a caírem 1,41% para 20,29 euros.
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Economia Mercado
Cerca das 09h40 em Lisboa, o PSI, que desde 20 de março inclui também a Ibersol, baixava 0,20% para 6.180,41 pontos, com a cotação de oito 'papéis' a cair, seis a subir e duas a manter-se (Semapa em 14,08 euros e REN em 2,67 euros).
Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da Greenvolt, Galp e EDP, que se desvalorizavam 1,39% para 6,39 euros, 1,34% para 11,03 euros e 0,56% para 4,96 euros, respetivamente.
As ações da Navigator, Altri e Ibersol desciam 0,52% para 3,38 euros, 0,41% para 4,80 euros e 0,30% para 6,62 euros, bem como as da NOS, que baixavam 0,18% para 4,41 euros.
Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, BCP e CTT subiam 1,86% para 1,86 euros, 1,69% para 0,23 euros e 0,54% para 3,69 euros.
As outras três ações que avançavam (Corticeira Amorim, Sonae e Jerónimo Martins) subiam entre 0,39% e 0,50%.
As principais bolsas europeias negociavam em hoje em alta, pendentes do indicador ZEW do sentimento económico na Alemanha e da evolução da balança comercial da zona euro, que mostrará o dinamismo do setor externo num contexto de deterioração generalizada da procura.
Além dos dados a serem divulgados hoje na Europa, nos EUA a apresentação dos resultados do primeiro trimestre do ano continua, e hoje será a vez da Netflix, refletindo nas suas contas o impacto da nova política da plataforma para controlar a utilização de contas partilhadas pelos utilizadores.
Na Europa, depois da balança comercial da zona euro hoje, na quarta-feira será publicada a leitura final do IPC (inflação).
Um analista citado pela Efe refere que a semana será sem dúvida marcada pela inflação, cujos dados da geral se espera se mantenham nos níveis atuais, enquanto os da inflação subjacente poderão cair ligeiramente.
Nos EUA, enquanto se aguarda a próxima reunião da Reserva Federal dos EUA nos dias 02 e 03 de maio, nesta semana haverá poucas referências macroeconómicas de relevância.
Na quarta-feira, será publicado o Livro Bege do Fed, um documento que descreve a situação económica e as expectativas nas diferentes regiões dos EUA e que o Federal Open Market Committee (FOMC) utiliza como referência para avaliar a situação económica do país.
No mercado das matérias-primas, o ouro subiu 0,22 % para 2.011 dólares por onça, enquanto o petróleo bruto Brent, a referência na Europa, subiu 0,41 % para 85,11 dólares por barril, enquanto a West Texas Intermediate (WTI), antes da abertura do mercado, subiu 0,38% para 81,14 dólares por barril.
Na segunda-feira, a Bolsa de Nova Iorque terminou em alta, com o Dow Jones a subir 0,30% para 33.987,18 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,28% para 12.157,72 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0952 dólares, contra 1,0912 dólares na segunda-feira e 1,1056 dólares em 13 de abril, um máximo desde abril de 2022.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 85,12 dólares, contra 84,76 na segunda-feira e 72,97 dólares em 17 de março, um mínimo desde janeiro de 2022.
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