Paulo Macedo falava na "Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 2030", organizada pelo Jornal de Negócios, em Cascais, num painel no qual também participaram o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, o presidente do Crédito Agrícola, Licínio Pina, o diretor de risco do Novo Banco, Carlos Brandão, o 'country manager' do Bankinter, Alberto Ramos, e a diretora executiva da direção de sustentabilidade do BPI, Cristina Casalinho.
Paulo Macedo salientou que "há um comportamento distinto em termos de crédito da parte das famílias e empresas", já que nas famílias se assiste a "mais pedidos de reestruturação", tendo a instituição financeira concretizado "milhares de pedidos".
"Não foi nenhuma das 14 catástrofes anunciadas. Já temos vindo a negociar, continuamos a negociar", assinalou, acrescentando que as famílias já beneficiam do efeito da redução das taxas de 'spread' (margem de lucro dos bancos), "que já é visível".
Por outro lado, considerou que o caso das empresas é distinto e as dificuldades não resultaram dos juros, mas sim "das matérias-primas e da energia".
Leia Também: Irão: Educação das iranianas em risco por causa de envenenamentos