O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,5% no primeiro trimestre face ao mesmo período do ano passado e 1,6% em cadeia, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta sexta-feira. Os economistas apontavam para um crescimento, nesse período, entre 1% a 2,3% em termos homólogos.
"O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB manteve se positivo no 1.º trimestre, mas inferior ao observado no trimestre precedente, em resultado da desaceleração do consumo privado e da redução do investimento, determinada por um contributo negativo da variação de existências, verificando-se uma aceleração das exportações de bens e serviços e um abrandamento das importações de bens e serviços", explica o INE.
Adianta ainda o INE que, "em consequência, o contributo positivo da procura externa líquida foi superior ao do trimestre anterior".
Ainda nos primeiros três meses do ano observou-se "um abrandamento significativo do deflator das importações em termos homólogos, mais intenso que o do deflator das exportações, traduzindo se em ganhos dos termos de troca, o que não acontecia desde o 1.º trimestre de 2021".
Comparando com o 4-º trimestre de 2022 - em cadeia -, o PIB aumentou 1,6% em volume (crescimento em cadeia de 0,3% no trimestre anterior), "refletindo o contributo positivo expressivo da procura externa líquida (que tinha sido negativo no 4º trimestre), em larga medida resultante do dinamismo das exportações, enquanto o contributo da procura interna passou a negativo".
Para a totalidade do ano, o Governo prevê um crescimento de 1,8%.
[Notícia atualizada às 09h37]
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