"O meu acionista tem sido bastante claro, nem o BPI nem o Caixabank estamos a estudar o Novo Banco nem está no nosso plano pensar o Novo Banco", afirmou aos jornalistas, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro trimestre (lucros de 85 milhões de euros).
O Novo Banco é detido em 75% pelo fundo de investimento norte-americano Lone Star (o restante é do Fundo de Resolução bancário e diretamente do Estado português), sendo conhecido que este quer vender o banco de futuro para realizar ganhos.
Já sobre a crispação política entre primeiro-ministro e Presidente da República, o gestor disse apenas que preza a estabilidade e que é essencial ao bom andamento da economia.
"Como agente económico prezo a estabilidade, a previsibilidade. No mundo em que vivemos é fundamental que entre as várias instituições se mantenha uma paz que permita que os negócios tenham a confiança para se desenvolverem naturalmente", afirmou.
O BPI apresentou hoje lucros consolidados de 85 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 75% do que nos primeiros três meses do ano passado.
A margem financeira (diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos) subiu 82% para 203 milhões de euros.
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