Presidente da CIP alerta que economia está asfixiada em taxas e impostos

O presidente da CIP alertou hoje que a economia portuguesa está asfixiada em taxas e impostos e defendeu que o Estado deve respeitar a iniciativa privada e ser previsível e eficiente.

Notícia

© Lusa

Lusa
29/05/2023 17:27 ‧ 29/05/2023 por Lusa

Economia

CIP

"Economia sem indústria, sem produção nacional, economia asfixiada em impostos e taxas, economia onde o Estado se habituou a tirar onde não põe, a ceifar onde não semeou. Esta é a nossa economia, é a economia das PME [Pequenas e Médias Empresas]", disse Armindo Monteiro, durante um painel sobre as empresas na conferência "por onde vai a economia portuguesa", em Lisboa.

Numa conferência organizada pela SEDES e pela Ordem dos Economistas, o sucessor de António Saraiva à frente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu que se deve evitar uma "economia asfixiada, onde as empresas não são livres" por terem uma "carga estatizante fiscal, mas sobretudo regulatória que condiciona".

"Não queremos ir por essa economia estatizada. Gostaríamos nesta vida empresarial que o Estado fosse previsível, fosse eficiente e tivesse a preocupação de respeitar a iniciativa privada", afirmou.

Para o presidente da CIP, não há "da parte do Estado um desígnio" para as empresas.

"Parece-me que às vezes o desígnio que existe é continuarmos a ser elegíveis para um quadro de apoio. (...) Nunca fomos estimulados a ser um país rico, combatemos a riqueza", frisou.

No mesmo sentido, considerou: "Queremos investimento, mas combatemos o capital".

Leia Também: Mudanças laborais? Pede-se fiscalização sucessiva da constitucionalidade

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas