Cerca das 09h00 em Lisboa, depois de ter aberto em alta, o PSI subia 1% para 5.786,93 pontos, com a cotação de 13 'papéis' a subir, de dois a descer e de um a manter-se (Navigator em 3,08 euros).
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da Galp e da Greenvolt, que se valorizavam 2,06% para 10,10 euros e 1,07% para 6,16 euros.
Outras ações que se valorizavam eram as da Sonae, BCP e Mota-Engil, que avançavam 1% para 0,91 euros, 0,92% para 0,21 euros e 0,87% para 1,85 euros.
As ações da Semapa e Corticeira Amorim subiam 0,78 para 12,92 euros e 0,61% para 9,90 euros, bem como as da NOS e da EDP Renováveis, que avançavam ambas 0,52% para 3,47 euros e 18,67 euros.
As outras três ações que se valorizavam eram as dos CTT, REN e EDP, que subiam respetivamente 0,31%, 0,20% e 0,15%.
Em sentido contrário, as ações da Ibersol e da Altri desciam 0,57% para 7,00 euros e 0,15% para 4,12 euros.
A Ibersol anunciou na quarta-feira que registou 424.833 euros de lucro no primeiro trimestre, o que compara com um prejuízo de 1,7 milhões de euros apurado em igual período de 2022.
Segundo a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos primeiros três meses deste ano, o volume de negócios da empresa "ascendeu a 89,6 milhões de euros, tendo superado por 46% os 61,5 milhões de euros registados no período homólogo de 2022, com mais 6% de restaurantes operados diretamente".
As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, depois de a câmara baixa dos Estados Unidos ter aprovado o projeto de lei para aumentar o limite da dívida, num dia em que será conhecido o valor da inflação na zona euro.
As bolsas europeias abriram hoje em alta, a inverter a tendência de quarta-feira de Wall Street, que terminou o dia no vermelho, enquanto se aguardava o debate sobre o limite da dívida na Câmara dos Representantes dos EUA.
Um debate que finalmente terminou com a câmara baixa a apoiar o acordo alcançado entre o Presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder republicano Kevin McCarthy para aumentar o teto da dívida em troca de alguns cortes na despesa pública.
O projeto de lei seguirá agora para o Senado, onde, segundo os especialistas da Link Securities, citados pela Efe, deverá ser aprovado entre sexta-feira e o fim de semana, "o que daria tempo ao Presidente Biden para o assinar como lei antes de segunda-feira, 05 de junho, dia em que os EUA entrarão em incumprimento da sua dívida se o limite de endividamento não for aumentado".
Entretanto, a agenda de hoje inclui dados macroeconómicos relevantes, como o IPC da zona euro para maio, os PMI (Purchasing Managers' Index) da indústria transformadora e as atas da última reunião do BCE, cuja presidente, Christine Lagarde, participa na Conferência das Caixas Económicas Alemãs.
Nos EUA, será também publicado o relatório de emprego ADP, antes do relatório de emprego de maio, cuja publicação está prevista para sexta-feira.
Na Europa prevalecem os ganhos nas bolsas, encorajados pela aprovação da extensão do limite da dívida dos EUA no Congresso, dizem os especialistas do Renta4, que acrescentam que para o estado de espírito positivo dos investidores também contribuiu um PMI da indústria transformadora Caixin na China que melhorou em maio "contra todas as probabilidades".
Na quarta-feira, a bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 0,41% para 32.908,27 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,63% para 12.935,29 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0685 dólares, contra 1,0638 dólares na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 73,19 dólares, contra 72,60 dólares na quarta-feira e 72,33 em 03 de maio, um mínimo desde janeiro de 2022.
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