Mankeur Ndiaye, ministro dos Negócios Estrangeiros e dos Senegaleses no Exterior, está a realizar a sua primeira visita oficial a Portugal, tendo sido recebido pelo seu homólogo português, Rui Machete.
O ministro senegalês realçou que o seu país está empenhado no desenvolvimento de um plano estratégico de desenvolvimento da emergência económica, já aprovado pelo atual presidente, e que "vai estruturar todos os grandes projetos de desenvolvimento para o Senegal nos próximos anos".
"Nós convidamos todos os chefes de empresas, os homens e as mulheres de negócios, para que nos acompanhem no desenvolvimento deste plano", instou Mankeur Ndiaye.
O ministro africano salientou que já há empresas portuguesas a colaborar no Senegal "em setores estratégicos", como o naval e o da construção de infraestruturas rodoviárias, destacando inclusive a construção da pista no principal aeroporto.
"Pensamos que as empresas portuguesas podem fazer melhor e com vantagens. Temos uma ligação diária aérea através da TAP, que contribuiu muito para o desenvolvimento das relações comerciais e de pessoas entre os dois países", salientou.
O governante senegalês destacou, ainda, como "setores estratégicos muito importantes" o turismo e o das energias renováveis.
"Temos um vasto programa de eletrificação geral no Senegal e sabemos que há empresas portuguesas que já se dispuseram a ir ao Senegal para explorar todas as potencialidades de investimento neste setor extremamente importante, porque no Senegal temos vento, temos sobretudo sol durante quase todo o ano, e acho que pode ser interessante para os investidores portugueses", considerou.
Nos encontros entre as delegações dos dois países foram abordadas questões bilaterais nas áreas da economia, da segurança interna, do ensino e da cultura, entre outras.
Os ministros fecharam ainda o Acordo sobre Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos, no âmbito da segunda reunião da Comissão Mista Luso-senegalesa.