A decisão deve-se à libertação de água contaminada da central nuclear e vai manter-se até que persista preocupação pública com a situação.
"Do ponto de vista do partido, posso dizer que se pode confiar em que as importações de produtos de pesca de vão estar proibidas até que não existam preocupações sobre o assunto", disse Yun a jornalistas, depois de uma reunião de dirigentes do governo sul-coreano, divulgou a agência noticiosa do país, Yonhap.
"Não importa se são 10, 20, 40, 50 ou inclusive 100 anos. A duração não é importante. O governo prepara-se com a firme convicção de que qualquer questão de insegurança não deve afetar a alimentação das pessoas", destacou.
Cerca de 1,33 milhões de toneladas de água tratada estão armazenadas nas instalações, que estão quase no limite da sua capacidade, segundo dados da empresa que gere a central nipónica.
Desde que ocorreu o terremoto e posterior tsunami, em março de 2011, que causou a fusão dos três núcleos, ao eliminar os sistemas de refrigeração de emergência, e gerou grandes quantidades de água radioativa, que esta água se tem vindo a acumular na central de Fukushima, onde se tem misturado com água da chuva e de correntes subterrâneas.
O plano de libertar a água contaminada, desde que tenha ido tratada com êxito, em deparado com forte oposição dentro do próprio Japão e em Estados vizinhos, como China e Coreia do Sul.
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