O balanço de três meses de IVA zero: O que está mais caro? E mais barato?

Preço do cabaz alimentar com IVA zero baixou 11,72 euros entre 17 de agosto e 12 de julho, de acordo com a DECO Proteste. Saiba o que ficou mais caro - e mais barato.

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Beatriz Vasconcelos
18/07/2023 07:43 ‧ 18/07/2023 por Beatriz Vasconcelos

Economia

IVA zero

Assinala-se esta terça-feira, dia 18 de julho, três meses desde que entrou em vigor o IVA zero, uma medida que isenta deste imposto um conjunto de bens alimentares considerados essenciais. Afinal, o que está mais caro? E mais barato?

"Brócolos, couve-flor, maçãs e laranjas estão mais caros desde a aplicação do IVA zero nos alimentos. Já o óleo alimentar, a pescada fresca e o tomate estão mais baratos", diz a DECO Proteste, que têm monitorizado, semanalmente, os preços.

Ora, os dados mais recentes, divulgados a 13 de julho, revelam que um cabaz de alimentos com IVA zero desceu pela quinta semana consecutiva para 127,05 euros.

Preço do cabaz alimentar com IVA zero baixou 11,72 euros

O cabaz de 41 bens alimentares essenciais com IVA zero monitorizado pela DECO Proteste custava 127,05 euros, a 12 de julho, menos 71 cêntimos (0,56%) em comparação com a semana anterior.

"Esta é a quinta descida consecutiva no preço deste cabaz, que, entre a véspera da implementação da medida IVA zero, a 17 de abril, e 12 de julho já viu o seu preço cair 11,72 euros (menos 8,45%)", pode ainda ler-se. 

Notícias ao Minuto Evolução do preço do cabaz alimentar com IVA zero© Reprodução do site da DECO Proteste

A lista de produtos alimentares isentos de IVA - na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar - inclui legumes, carne e peixe nos estados fresco, refrigerado e congelado, assim como arroz e massas, queijos, leite e iogurtes e frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melão, três tipos de leguminosas, ou ainda, entre outros, bebidas e iogurtes de base vegetal.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.

Esta medida, que visa combater os efeitos da subida dos preços da alimentação no rendimento das famílias, está prevista vigorar até ao final de outubro.

Leia Também: Subsídio de alimentação. É mesmo obrigatório? Qual é o valor?

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