"O resultado líquido atribuível a acionistas da Semapa no final do primeiro semestre de 2023 atingiu os 107,6 milhões de euros", lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No período homólogo, a empresa tinha somado 141,5 milhões de euros de lucro.
Entre janeiro e junho, o volume de negócios consolidado do grupo ascendeu a 1.344,2 milhões de euros, abaixo dos 1.465,7 milhões de euros contabilizados em igual período de 2022.
Neste âmbito, foram gerados 979,5 milhões de euros na pasta e papel (Navigator), menos 14,2% do que no período homólogo, 339,8 milhões de euros no cimento (Secil), uma subida de 14,6%, e 24,9 milhões de euros nos outros negócios, uma quebra de 8,1%.
"As exportações e vendas no exterior, no mesmo período, ascenderam a 977,6 milhões de euros", detalhou.
Na primeira metade do ano, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Semapa foi de 331,3 milhões de euros, uma descida homóloga de 22,1%.
O valor de investimento em ativos fixos, realizado no período em análise, cresceu em cerca de 70 milhões de euros, em comparação com o período homólogo, para 143,7 milhões de euros.
Destaca-se o segmento da pasta e papel, com 112,6 milhões de euros e o cimento, com 25,7 milhões de euros.
No final do primeiro semestre, a dívida líquida remunerada consolidada atingiu 1.110,3 milhões de euros, um agravamento de 316,1 milhões de euros relativamente ao final de 2022.
As ações da Semapa avançaram hoje na bolsa de Lisboa 0,91% para 13,32 euros.
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