A Lufthansa informou hoje que obteve um lucro operacional no primeiro semestre de 777 milhões de euros, face a um prejuízo de 267 milhões de euros um ano antes, e que as receitas subiram 26%, para 16.406 milhões.
O grupo de companhias aéreas inclui a Lufthansa, a Swiss, a Austrian Airlines, a Brussels Airlines, a Eurowings e a subsidiária de serviços técnicos Lufthansa Technik.
"Graças aos grandes esforços dos nossos funcionários, conseguimos evitar uma situação como no verão passado e, mais uma vez, oferecer aos nossos clientes uma operação mais estável", afirmou o presidente executivo do grupo, Carsten Spohr, na apresentação dos resultados, citado pela EFE.
A Swiss, a Austrian Airlines, a Brussels Airlines, a Eurowings e a Lufthansa Technik alcançaram o melhor resultado da sua história num segundo trimestre.
Carsten Spohr acrescentou que o seu compromisso com a estabilidade provou ser a escolha certa para clientes, funcionários e acionistas.
O grupo Lufthansa, que vendeu a LSG e a AirPlus e vai adquirir a italiana ITA, obteve um lucro de 881 milhões de euros no segundo trimestre, o que corresponde a um aumento de 240%.
Também alcançou um lucro operacional de 1.081 milhões (+217%) e uma margem de lucro operacional 'recorde' antes de itens extraordinários de 11,6% (4,9% há um ano).
Segundo o grupo, cada vez mais passageiros estão a escolher bilhetes em classes executivas e a procura por viagens de negócios está a aumentar, por isso a Lufthansa, que tem tido mais gastos devido ao aumento dos custos de controlo de tráfego aéreo e taxas aeroportuárias, bem como custos de manutenção e peças de reposição, espera que o negócio de voos executivos atinja os 70% do nível pré-pandémico até o final deste ano.
O grupo Lufthansa prevê um lucro operacional antes de itens extraordinários de 2.600 milhões de euros em 2023.
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