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JMJ. Comerciantes desapontados vendem pouca cerveja e muitas águas

Os comerciantes da zona envolvente ao Parque Eduardo VII, em Lisboa, estão desapontados com o negócio, vendem águas, refrigerantes e colas, mas pouca cerveja, apesar de as ruas estarem cheias de peregrinos.

JMJ. Comerciantes desapontados vendem pouca cerveja e muitas águas
Notícias ao Minuto

18:14 - 03/08/23 por Lusa

Economia JMJ

O dono da mercearia Parque, junto ao Marquês, Jorge Antunes, vende "umas águas, sumos, fruta e bolachas" aos peregrinos, nota um ligeiro crescimento no negócio, mas "cerveja só com o Benfica".

São milhares os jovens que passam à porta, mas "poucos os que compram" e quem compra gasta "pouco dinheiro", disse o comerciante com um sorriso na cara, apesar do pouco ânimo em relação às vendas.

Na pastelaria Marfim, a casa está quase vazia quando a Lusa chegou ao local, o dono, Domingos Costa, desabafa que na terça-feira correu melhor e conta que, desde que a Jornada começou, vendeu "apenas meia dúzia de cervejas".

A Marfim tem muitos "clientes para a casa de banho", graceja Domingos enquanto vende dois gelados e águas a peregrinos junto ao balcão, mas nada cobra a quem usa as instalações sanitárias.

No café o Foguete, o gerente com ar desapontado diz que "perdeu negócio" porque os "clientes habituais não vêm trabalhar". Vende sumos e águas e mantém a casa aberta porque não vai para lado nenhum.

Os clientes "saíram de Lisboa" e os dos escritórios estão a trabalhar a partir de casa, precisa o gerente José Antunes junto ao poster do Papa Francisco pendurado à entrada do café.

A sapataria Cerimónia, há mais de 40 anos na rua Braamcamp, promove um "modelo especial da Jornada", uma sandália confortável e resistente vocacionada para marcha, mas vendeu apenas "metade do stock e a residentes no bairro", diz a funcionária Alexandra Morgado.

A casa está vazia e as vendas de hoje "foram de manhã", esta tarde "não entrou ninguém", mas dá para ver o ambiente com as bandeiras e a festa.

Em contra ponto ao comércio tradicional, as cadeias de 'fast-food' estão com filas de peregrinos à porta e os supermercados de ocasião vendem pão, fruta e águas que os peregrinos trazem para fora e comem na rua.

As lojas estão quase vazias enquanto o Papa Francisco percorre em velocidade lenta a Avenida Fontes Pereira de Melo, Rotunda do Marquês do Pombal e Avenida da Liberdade.

A cerimónia de acolhimento da JMJ começou às 17h45.

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