A medida, que tinha sido determinada já em 2022, será prolongada até ao fim de 2024, afirmou Fernando Medina, durante a conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros que decorreu hoje no Centro de Interpretação Ambiental, em Leiria.
"O reembolso antecipado vai vigorar até ao final de 2024, com a possibilidade naturalmente de ser renovado ou até integrado a título definitivo na legislação", esclareceu.
Segundo Fernando Medina, a comissão pelo reembolso antecipado no crédito à habitação era de cerca de 0,5% do capital amortizado, o que representava "um custo muito grande para as famílias e limitava muito as amortizações antecipadas".
Face à medida avançada em 2022, assistiu-se "a um grande aumento das amortizações antecipadas parciais e totais do crédito à habitação", notou.
De acordo com o ministro das Finanças, "mais mil milhões de euros foram amortizados" desde que a medida entrou em vigor e que beneficiaram da mesma.
As medidas de estímulo à renegociação de contratos levaram também a que a utilização "destes mecanismos de base contratual entre bancos e clientes" crescesse "significativamente", notou ainda Fernando Medina.
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