Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 1,29%, o tecnológico Nasdaq perdeu 1,87% e o alargado S&P500 recuou 1,37%.
Como nas sessões precedentes, o ambiente foi ditado pelo mercado obrigacionista, que viu o rendimento da dívida pública federal a 10 anos catapultado para 4,80%, um nível inédito desde há mais de 16 anos.
O rendimento do título a 30 anos também subiu, atingindo o máximo desde setembro de 2007, tal como o da obrigação a cinco anos.
O novo acesso de febre destes rendimentos foi favorecido pela publicação do relatório designado JOLTS, que se foca nos movimentos no mercado de trabalho, no caso em agosto.
Este documento evidenciou a subida das ofertas de trabalho (mais 7,8% em relação a julho), o que testemunha da robustez da economia norte-americana.
"A Reserva Federal [Fed] não vai tomar decisões sobre política monetária na base deste relatório, mas ele não em nada o risco de uma nova subida da taxa" de juro de referência do banco central dos EUA até ao final do ano, comentou, em nota analítica, Nancy Vanden Houten, da Oxford Economics.
Os operadores bolsistas atribuem agora a uma subida da taxa de juro de referência da Fed até ao final do ano a mesma probabilidade que dão à sua manutenção, quando até há um mês lhe atribuíam uma probabilidade marginal.
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