Os dados provisionais dos primeiros nove meses do ano indicam que, com este aumento, a capacidade instalada chegou aos 15,1 GW (capacidade líquida +0,8 GW face aos primeiros nove meses de 2022).
"Os 1.7 GW de capacidade adicionada nos últimos 12 meses apresentaram uma elevada diversificação geográfica, com +0,7 GW na Europa, +0,6 GW na América do Norte, +0,3 GW na América do Sul e com Ásia-Pacífico a contribuir com +0,2 GW de adições solares", refere a empresa.
Nos primeiros nove meses do ano, a EDPR adicionou 847 MW (megawatt) em todo o mundo, "com 162 MW de energia eólica onshore e 669 MW de adições solares, juntamente com 16 MW de adições de baterias".
Em setembro a EDPR tinha 5,2 GW em construção (+0,9 GW comparativamente com o período homólogo w +0,2 GW face ao primeiro semestre deste ano), principalmente nos EUA.
Em 2023, a EDPR concluiu dois acordos de rotação de ativos, que totalizaram 0,4 GW de capacidade sujeita a rotação de ativos em Espanha e na Polónia.
Os ganhos de capital dessas transações serão contabilizados no terceiro trimestre do ano.
A EDPR também assinou outros dois acordos de rotação de ativos no Brasil e na eólica offshore do Reino Unido, por meio da Ocean Winds, que serão concluídos até o final do ano.
O Índice renovável da EDPR, que reflete as variações dos recursos renováveis (principalmente eólicos) para o período em relação à média de longo prazo, ficou em 94% nos primeiros nove meses do ano, baixou 6%, principalmente nos recursos eólicos, em relação à média de longo prazo para este período (face aos 100% dos primeiros nove meses de 2022).
O recurso renovável na Europa ficou 4% abaixo da média de longo prazo nos primeiros nove meses do ano, o que, juntamente com o impacto dos acordos de rotação de ativos concluídos nos últimos 12 meses, resultou numa queda de 4% na produção face ao período homólogo.
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