Costa Silva quer "mais mulheres em 'tech'" numa Web Summit de "sucesso"

O ministro da Economia defendeu hoje que são precisas "mais mulheres no mundo 'tech'" e em lugares de decisão e sublinhou que a edição 2023 da Web Summit, pela primeira vez sem Paddy Cosgrave, foi "um grande sucesso"

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Lusa
16/11/2023 18:20 ‧ 16/11/2023 por Lusa

Economia

Web Summit

António Costa Silva falava no encerramento da Web Summit, que este ano contou com um número recorde de 2.600 'startups'.

Na sua intervenção, de pouco mais de 10 minutos, o governante apelou mais que uma vez: "Não desistam dos vossos sonhos".

"Lisboa e a Web Summit são uma grande plataforma de esperança, amizade, de comunhão de pessoas de todo o mundo para desenvolver novas ideias e desafiar os problemas do nosso tempo", afirmou.

A Web Summit 2023 "é um grande sucesso", disse, congratulando a nova presidente executiva (CEO), Katherine Maher, que substituiu o cofundador Paddy Cosgrave no cargo.

O cofundador da Web Summit Paddy Cosgrave demitiu-se do cargo depois de várias empresas cancelarem a participação no evento na sequência de afirmações que fez sobre o conflito que envolve Israel e o Hamas.

Entre as empresas que anunciaram, então, o cancelamento da sua participação, estavam a Amazon, Meta, Google, Intel, Siemens e investidores israelitas que já tinham anunciado antes que não participariam no evento.

Na sua intervenção, António Costa Silva destacou a percentagem de mulheres que fundaram as 'startups' participantes do evento.

"Precisamos de mais mulheres no mundo 'tech', nos conselhos de administração e precisamos de mais e mais mulheres" em papéis de decisão, o que arrancou uma salva de palmas da plateia.

"As mulheres têm a extraordinária capacidade" e "uma mente multitarefa", qualidades que disse ser necessárias num mundo cada vez mais complexo.

O governante sublinhou que Portugal era "um país seguro" e asseverou que os dois maiores partidos que têm governado "partilham de uma visão pró-europeia e a favor da economia de mercado".

António Costa Silva defendeu que Portugal tem "leis muito competitivas para as 'startups'" e que o Governo está a refinar o quadro legal, incluindo através de alterações ao regime transitório para os residentes não habituais.

"Estamos a corrigir o nosso Orçamento do Estado para incorporar os trabalhadores das 'startups', para ser ainda mais competitivo", afirmou.

A Web Summit contou este ano com 70.236 participantes de 153 países.

Leia Também: Startup Inspira é a vencedora do 'pitch' da Web Summit

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