De acordo com os resultados provisórios do Inquérito às Despesas das Famílias 2022/2023, a despesa anual média dos agregados familiares foi, em 2022/2023, de 24.190 euros, divulgou o INE, esta quarta-feira. Cerca de dois terços da despesa média das famílias concentrou-se em encargos associados à habitação (39,1%), à alimentação (12,9%) e aos transportes (12,4%).
"À escala das regiões NUTS II, a despesa anual média foi mais elevada na região Norte (25.057 euros), mas também superava a média nacional na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Autónoma da Madeira. Pelo contrário, a despesa média regional mais baixa foi observada na Região Autónoma dos Açores (20.439 euros), que também apresenta o perfil regional de despesa mais distante da média nacional", pode ler-se no relatório do INE.
Os resultados sugerem que, atendendo à composição familiar, os "agregados com crianças dependentes gastam anualmente, em média, mais 8.861 euros do que os agregados familiares sem crianças dependentes, o que se traduz numa despesa mensal média superior em 738 euros. Esta diferença é extensível a todas as Divisões da COICOP (Classificação do consumo individual por objetivo)".
Leia Também: Mecanismo ibérico acaba este ano. Governo não antecipa impacto na fatura