Pelas 18h04 (hora de Lisboa), o euro seguia a 1,1015 dólares, quando na quinta-feira, pela mesma hora, negociava a 1,0982 dólares.
O euro também subiu relativamente ao iene, mas cedeu face à libra.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio de referência do euro em 1,1023 dólares.
Na sessão de hoje, o euro oscilou entre 1,0993 e 1,1043 dólares.
O índice de preços das despesas de consumo pessoal dos EUA, indicador que a Reserva Federal (Fed) usa para monitorizar a inflação, situou-se em 2,6% em novembro, face homólogo, menos três décimas que em outubro, foi hoje anunciado.
Num comunicado, o departamento de Comércio dos Estados Unidos referiu ainda que o índice subjacente, que exclui do seu cálculo os preços dos alimentos e da energia devido à sua maior volatilidade, fechou o décimo primeiro mês de 2023 com um aumento de 3,2%, menos duas décimas do que no mês anterior.
Por outro lado, os preços dos alimentos subiram 1,8%, embora a fatura energética tenha caído 6%.
Em cadeia, o índice geral diminuiu 0,1% em novembro, contra uma estagnação em outubro, enquanto o índice subjacente aumentou 0,1%, o mesmo valor que no mês anterior.
Para fazer face à subida dos preços, a Fed aumentou as taxas de juro onze vezes seguidas desde março de 2022 e interrompeu este ciclo em julho. Consequentemente, as taxas de juro situam-se agora no intervalo de 5,25% a 5,5%, o nível mais elevado desde janeiro de 2001.
No entanto, na última reunião, em 13 de dezembro, a Fed optou por manter a taxa de referência, mas avisou que continua a avaliar com cautela informações adicionais sobre as implicações económicas dos aumentos anteriores e que os progressos no controlo da inflação não podiam ser considerados "garantidos".
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