Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado e mais representativo da praça bolsista S&P500 recuou 0,6%, depois de chegar ao ano novo nas proximidades do seu máximo histórico, o seletivo Dow Jones Industrial Average teve uns ganhos ligeiros de 0,1%, ao passo que o tecnológico Nasdaq baixou 1,6%.
Algumas das quedas mais fortes foram protagonizadas pelos títulos que conheceram valorizações mais acentuadas em 2023.
Assim, a Apple perdeu 3,6% no que foi o seu pior dia em cerca de cinco meses e a Nvidia e a Meta Platforms baixaram mais de 2%.
Os investidores estão a preparar-se para pelo menos uma pausa na tendência que levou o S&P500 a uma série de nove semanas consecutivas de ganhos.
Esta acentuada valorização assenta na esperança de a Reserva Federal (Fed) ter conseguido uma escapatória da conjuntura de inflação alta, em que a subida da taxa de juro de referência arrefece a economia o suficiente para baixar a inflação, mas sem causar uma recessão.
A esperança agora é que a Fed mude de política em 2024 e corte a taxa de juro várias vezes, o que iria aliviar a pressão sobre a economia e incentivar os investimentos.
Mas estas esperanças, apesar de fortes, não têm a concretização assegurada.
Por exemplo, no Deutsche Bank, a principal expectativa entre os economistas é a de a Fed cortar a principal taxa de juro em 1,75 pontos percentuais. Esta situa-se no intervalo entre 5,25% e 5,50%. O cenário do banco alemão é mais otimista do que o da maioria dos analistas em Wall Street.
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