Brasil. Petrolíferas juntam-se em projeto que captura CO2

As petrolíferas Petrobras, TotalEnergies e Shell anunciaram hoje investimentos para desenvolver e instalar uma tecnologia de separação e reinjeção de gás natural e gás carbónico (CO2) no campo de extração de petróleo de Mero, no Brasil.

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Lusa
08/01/2024 12:41 ‧ 08/01/2024 por Lusa

Economia

Petróleo

 

Num comunicado, a TotalEnergies informou que esta unidade piloto utilizará uma tecnologia pioneira de separação submarina de alta pressão (HISEP) para separar o petróleo do gás rico em CO2 no fundo do oceano e reinjetar o gás diretamente no reservatório. 

Segundo a empresa, a tecnologia tem o potencial de reduzir a quantidade de gás enviada para a atmosfera, permitindo assim reduzir a intensidade das emissões de gases com efeito de estufa, além de aumentar a capacidade de produção do campo de Mero.

O projeto faz parte dos programas de pesquisa e desenvolvimento do consórcio Libra, localizado no pré-sal brasileiro, uma grande área de exploração em águas profundas do Oceano Atlântico e abaixo de uma camada de sal de dois quilómetros de espessura, cujas reservas tornaram o Brasil um dos maiores exportadores de petróleo do mundo.

"A TotalEnergies tem orgulho de participar do desenvolvimento desta nova tecnologia no campo Mero. Além dos benefícios no Brasil, ela deverá ter aplicação noutros projetos dentro da companhia", disse Namita Shah, presidente da OneTech da TotalEnergies, citado no comunicado divulgado pela empresa.

"Tal inovação enquadra-se na abordagem da TotalEnergies de desenvolver os seus negócios e ao mesmo tempo reduzir as emissões e custos, para melhorar a sua competitividade de forma sustentável", acrescentou.

Mero é um campo operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a TotalEnergies (19,3%), a Shell Brasil (19,3%), Corporação Nacional de Petróleo da China(9,65%), China National Offshore Oil Corporation (9,65%) e Pré-Sal Petróleo SA (PPSA). (3,5%).

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