Há trocas? Pagamento é seguro? 10 cuidados para fazer compras em 2.ª mão

Dos termos e condições da plataforma até ao que fazer perante uma situação que gere dúvida, siga estas recomendações.

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Notícias ao Minuto
04/02/2024 08:11 ‧ 04/02/2024 por Notícias ao Minuto

Economia

consumo

Se o artigo tiver defeito, pode trocá-lo? O pagamento é seguro? Há muitas questões e receios quando se compra online, em particular quando se tratam de produtos em segunda mão. De acordo com a DECO PROteste, estes são os cuidados que deve (mesmo) ter: 

  1. Ler os termos e condições da plataforma;
  2. Para poupar os custos de envio, alguns compradores realizam a compra fora da plataforma. No caso da Vinted, deixam de beneficiar da 'proteção ao consumidor';
  3. Confirmar a avaliação do vendedor (se existem comentários positivos e experiências de compras anteriores);
  4. Verificar a antiguidade de perfil (se o vendedor é novo). Um perfil mais antigo confere, à partida, maior credibilidade;
  5. Pedir a prova de compra (em especial para os artigos de valor elevado, como um relógio). Assim, evita comprar uma falsificação;
  6. Ter alguma reserva relativamente a artigos vendidos mediante um valor demasiado baixo quando comparado com os preços de mercado;
  7. Preferir a entrega em mão (local de encontro combinado entre o vendedor e comprador). Isso permite confirmar, antes de efetuar a compra, o estado de conservação do bem;
  8. Confirmar junto do vendedor se aceita devolução do bem (por exemplo, se o artigo não servir) e quem suporta os custos de devolução (por norma, são por conta do comprador, mas em alguns casos o vendedor pode assumir os custos, se assim o entender);
  9. Em caso de dúvida, pedir fotografias detalhadas e solicitar informação adicional (por exemplo, perguntar se a peça tem algum defeito ou manchas, se a peça está rasgada, etc.);
  10. Na dúvida, procurar outro artigo junto de outro vendedor (apesar de poder ser ligeiramente mais caro, pode compensar se se encontrar em melhor estado de conservação).

Deve ainda saber que terminou esta semana o prazo para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) receber informação sobre o volume e valor de vendas de bens de cidadãos residentes através de plataformas digitais.

Contudo, para que haja reporte de dados à AT por parte das plataformas sobre cidadãos residentes, é necessário que tenham realizado ao longo do ano anterior vendas de 30 ou mais produtos e excedido os 2.000 euros.

Leia Também: Plataformas têm até hoje para comunicar ganhos e vendas de utilizadores

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