A campanha de entrega do IRS está à porta, mas não se deve esquecer que este ano o reembolso pode ser menor ou até pode mesmo ter mais imposto a pagar, já que, em 2023, com as alterações às tabelas de retenção na fonte muitos contribuintes adiantaram menos dinheiro ao Estado, lembra a DECO PROteste.
Significa isto que, chegada a altura da entrega da declaração de IRS, o valor do reembolso pode ser menor ou pode haver mais imposto a pagar", adianta a organização de defesa do consumidor, em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
O que fazer para aumentar o reembolso?
De forma aumentar o reembolso ou a reduzir o imposto a pagar, a DECO PROteste recorda que se deve deduzir as despesas realizadas ao longo de 2023 através da validação de faturas emitidas nesse ano, processo que pode ser feito no portal e-Fatura até 26 de fevereiro.
"Associando cada despesa ao respetivo setor, o contribuinte beneficia de deduções na saúde, educação, habitação, e lares, além das despesas gerais familiares. No caso de haver despesas que não apareçam no e-Fatura até 31 de março, o contribuinte deverá introduzi-las manualmente na declaração de IRS durante a época de preenchimento, que decorre de abril a junho", recomenda a organização.
A DECO PROteste recorda que as faturas que continuarem pendentes após 26 de fevereiro de 2024, à partida, não contam como dedução no IRS, mas "há despesas como as de saúde, educação, lares e imóveis que podem ser inseridas manualmente na declaração de IRS".
"Se for como no ano passado, em que muitas pessoas deixam para a última hora ou deixam passar o prazo de validação, ainda poderá ser possível fazer algumas deduções manualmente. De facto, se não se validar as faturas dentro do prazo, as despesas já não serão tidas em conta, de forma automática pela Autoridade Tributária. Isto significa que estas deduções devem ser colocadas manualmente na declaração de IRS", acrescenta.
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