O resultado líquido da Sonae acelerou para 357 milhões de euros em 2023, mais 6,4% do que no ano anterior, de acordo com os resultados comunicados, esta quarta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"O Resultado Líquido (atribuível a acionistas) foi de €357m, 6,4% acima do ano passado apesar do impacto do aumento dos custos de financiamento e dos impostos, bem como das depreciações devido ao investimento na expansão e digitalização dos nossos negócios", pode ler-se no comunicado.
Citada mesma nota, a CEO e presidente executiva da Sonae, Claudia Azevedo, destaca que "2023 foi um ano marcante para a Sonae, um ano em que continuámos a crescer e a gerar valor para todos os nossos stakeholders num contexto de grande incerteza e volatilidade".
E prossegue: "Globalmente, 2023 foi um ano dinâmico e desafiante. Vivemos os efeitos do aumento da inflação e dos custos nos nossos negócios e voltámos a operar num contexto de incerteza, tanto a nível nacional como internacional. Estou extremamente orgulhosa da capacidade e da energia demonstradas pelas nossas equipas na entrega de resultados, e do seu compromisso que continua a ser essencial para o nosso crescimento, evolução e aspirações futuras".
O volume de negócios consolidado da Sonae atingiu 8,4 mil milhões de euros, o que significa um aumento de 9,2% em termos homólogos, "devido principalmente ao crescimento da MC que, perante o contexto inflacionista desafiante e competitivo, conseguiu reforçar a sua posição de liderança no mercado português de retalho alimentar", pode ler-se na mesma nota.
Já o EBITDA atingiu 1,0 mil milhões de euros, +7,2% em termos homólogos, "impulsionado por um forte desempenho em termos de rentabilidade operacional, com um aumento do EBITDA subjacente de 12% face a 2022, e pela criação de valor significativa gerada pela ativa gestão de portefólio, com a venda da participação de 30% na ISR".
Leia Também: Consórcio liderado pela Sonae conclui "com sucesso" OPA sobre Musti