O preço do cabaz alimentar voltou a sofrer um aumento na última semana, custando agora quase mais seis euros, segundo a monitorização semanal da DECO PROteste. Os maiores 'culpados' foram o peixe e os cereais integrais.
Entre 27 de março e 3 de abril, o cabaz de 63 bens alimentares passou a custar 237,80 euros, o que representa um aumento de 5,86 euros (mais 2,53%). E mais: há um ano, a cesta custava menos 10,82 euros (menos 4,77%) e, há dois, menos 42,88 euros (menos 22%).
De acordo com os cálculos da organização de defesa do consumidor, as maiores subidas de preço verificaram-se na perca, que passou de 8,98 euros por quilo para 11,32 euros por quilo, um aumento de 2,34 euros (mais 26%), bem como nos cereais integrais, que aumentaram 59 cêntimos (mais 17%), para 3,96 euros. Também o carapau foi um dos ‘culpados’ por este aumento, tendo subido 66 cêntimos por quilo (mais 15%), para 5,08 euros por quilo.
A DECO PROteste deu ainda conta de que, entre 5 de abril de 2023 e 3 de abril de 2024, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram o azeite virgem extra, que custava 7,40 euros e custa, agora, 12 euros (mais 62%); a pescada fresca, que aumentou 2,72 euros por quilo (mais 32%), passando de 8,55 euros por quilo para 11,27 euros por quilo; e ainda a laranja, que subiu 39 cêntimos por quilo (mais 27%), passando de 1,42 euros para 1,81 euros por quilo.
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