ADSE mexe nos preços sem avisar e gera "desagrado". O que está em causa?

Nova tabela de preços entrou em vigor a 1 de abril, mas beneficiários não foram avisados.

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Notícias ao Minuto com Lusa
10/04/2024 07:38 ‧ 10/04/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

ADSE

A 1 de abril de 2024 entrou em vigor uma nova tabela de preços da ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos. Porém, esta alteração de preços surgiu sem aviso, o que está a ser visto com "desagrado" pela associação cívica 30 de Julho.

A associação denunciou a entrada em vigor da nova tabela de preços e regras do regime convencionado, lamentando que os beneficiários não tenham recebido qualquer notificação ou esclarecimento prévio sobre a mesma.

"A associação 30 de Julho, associação nacional de beneficiários da ADSE, tomou conhecimento, através de queixas de associados e de diversos beneficiários, de que os prestadores convencionados estavam a informar que entrou em vigor, no dia 1 do corrente mês de abril, uma nova tabela de preços e regras do regime convencionado", revelou, em comunicado.

Certo é que no site da ADSE é já possível encontrar a nova tabela de preços, mas os beneficiários não receberam qualquer informação ou alerta sobre o mesmo, segundo a associação.

Ao que indica o Público, por exemplo, a partir de 1 de maio, um parto normal passará a custar às beneficiárias 232,8 euros e uma cesariana 345,6 euros, o que significa uma subida superior a 30 euros em ambos os casos

Atenção, beneficiários: Há uma nova tabela de preços da ADSE

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Novos valores entraram em vigor a 1 de abril.

Notícias ao Minuto | 14:23 - 09/04/2024

A Associação 30 de Julho, criada em 2016 para defender os interesses dos beneficiários da ADSE, pede agora que as alterações e respetivos fundamentos da nova tabela sejam comunicados "com urgência" e de "forma clara".

Segundo a mesma nota, a associação constatou ainda que os beneficiários do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) tiveram conhecimento destas alterações, antes dos "beneficiários titulares da ADSE" terem sido informados.

A associação vê assim com "estranheza e desagrado" que o Conselho Diretivo da ADSE não tenha ouvido os seus beneficiários, nomeadamente os que estão representados no Conselho Geral e de Supervisão.

Para a associação é "incompreensível, inaceitável e censurável" o que diz ser a "corrente atitude" do Conselho Diretivo, que classifica como "reveladora da falta de consideração e de respeito que merecem os beneficiários da ADSE, únicos financiadores do seu orçamento e pagadores dos vencimentos dos seus dirigentes".

Leia Também: Associação acusa ADSE de publicar nova tabela de preços sem aviso prévio

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