Este resultado líquido foi alcançado apesar do contexto de "forte queda" dos preços do gás, esclarece a TotalEnergies num comunicado.
Já o lucro líquido ajustado, que exclui os itens não recorrentes, caiu 22% para 5.100 milhões de dólares, lê-se na nota citada, que explica também que estes valores, bem como os 8.200 milhões de dólares de fluxo de caixa, estão "em linha com os objetivos ambiciosos para 2024".
O rendimento operacional líquido ajustado recuou 20% no período em análise, para 5.600 milhões de dólares.
O comportamento deste indicador financeiro deveu-se, sobretudo, à queda de 41% registada na divisão de gás natural liquefeito (GNL), para 1.222 milhões de dólares e á diminuição de 41% na refinação e produtos químicos, para 962 milhões de dólares.
O quebra observada na atividade de exploração e produção de hidrocarbonetos foi de 4%, para 2.550 milhões de dólares e na comercialização e serviços o recuo foi de 9%, para 255 milhões de dólares.
Na divisão de eletricidade, os proveitos operacionais aumentaram 65% nos três primeiros meses deste ano para 611 milhões, face ao primeiro trimestre do ano passado.
Até março, a produção de hidrocarbonetos foi 2% inferior à dos mesmos meses do ano passado, com uma diminuição de 5% no caso do petróleo (1,322 milhões de barris por dia) e um aumento de 1% para o gás (o equivalente a 1,139 milhões de barris de petróleo por dia).
Convém ter em conta que no primeiro trimestre deste ano o barril de petróleo foi transacionado, em média, a 83,2 dólares, ou seja, mais 3% que no mesmo período do ano anterior.
Com base nestes resultados, o Conselho de Administração da TotalEnergies decidiu distribuir, por conta do dividendo de 2024, um adiantamento de 0,79 euros por ação, mais 7% em termos homólogos e autorizou igualmente a compra de ações próprias no segundo trimestre, no montante equivalente a 2.000 milhões de dólares.
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