A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Governo brasileiro é superior à do Banco Central (1,9%) do país e à do Fundo Monetário Internacional (2,2%).
O documento explicou que melhorou a sua projeção para adequá-la ao avanço das vendas do retalho e do setor de serviços nos primeiros meses do ano, bem como ao aumento dos empregos e do crédito.
O mesmo documento elevou, de 3,5% para 3,7%, a projeção para a inflação para este ano. O resultado está dentro da meta de inflação para 2024 de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Sobre o crescimento do PIB, o Governo brasileiro admitiu que os cálculos ainda não consideraram os impactos das chuvas sem precedentes no sul do país, que deixaram 152 mortos e afetam 2,3 milhões de pessoas.
"A magnitude do impacto dependerá do aparecimento de novos eventos climáticos, se esses impactos se estendem aos estados vizinhos e dos efeitos dos programas de ajuda fiscal e crédito anunciados para as cidades afetadas", frisou o documento.
O estado do Rio Grande do Sul, que foi o mais atingido pelas chuvas, tem peso de 6,5% no PIB brasileiro e o Governo central considerou que as enchentes afetarão significativamente a produção no segundo trimestre, principalmente os setores agrícola e industrial, mas estimou que as perdas serão parcialmente compensadas nos outros trimestres.
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