De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), do total de 136.499 habitações compradas em 2023, as famílias adquiriram 116.752, enquanto as compras pelos restantes setores institucionais totalizaram 19.747. Em ambos os casos, registou-se um recuo face aos números de 2022, mas as aquisições por esta segunda tipologia de entidades aumentaram o peso no total.
Esta subida do peso das compras de habitação por entidades que não as famílias também se registou em relação aos valores das transações registadas.
"Em 2023, as aquisições pelos restantes setores institucionais representaram 14,5% e 16,1%, do número e do valor total de transações de imóveis residenciais, respetivamente, sendo que, em ambos os casos, essas percentagens foram superiores às observadas em 2022 (13,3% e 14,2%, pela mesma ordem)", assinala o INE.
As 19.747 unidades foram adquiridas por 4,5 mil milhões de euros.
Apesar da subida do seu peso no total das casas e valores transacionados pelas entidades que não as famílias, verifica-se uma redução face aos números de 2022 de 11,8% e 0,5%, respetivamente.
Em 2022, a compra de habitações pelos restantes setores institucionais ascendeu a 22.400, com o valor a totalizar 4,5 mil milhões de euros.
Já no que respeita às vendas de habitações às famílias observou-se uma redução de 19,8% relativamente ao ano anterior, para as 116.752 unidades (foram mais de 145.500 em 2022).
"Em valor, as transações que envolveram compradores pertencentes ao setor institucional das famílias totalizaram 23,5 mil milhões de euros, menos 13,8% face a 2022", refere a informação divulgada pelo INE.
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