Há dois anos que a taxa de desemprego nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) se situa, em média, em 5% ou menos.
Segundo os dados divulgados hoje pela organização, em abril a taxa de desemprego manteve-se inalterada em 25 países membros, tendo diminuído em quatro - Colômbia, Áustria, República Checa e Itália - e aumentado em três.
Cinco países registaram uma taxa inferior ou igual a 3%, incluindo o Japão, o México, a Chéquia e a Coreia, enquanto na Colômbia, Grécia e Espanha o desemprego foi superior a 10%.
Em termos absolutos, o número de pessoas desempregadas na OCDE diminuiu ligeiramente em abril, para um total de 34,1 milhões, mantendo-se estável ou recuando em 18 países, com a maior queda a registar-se na Colômbia.
Na União Europeia e na zona euro, a taxa de desemprego permaneceu em mínimos históricos de 6% e 6,4%, respetivamente, tendo-se mantido estável na maioria dos países da OCDE da área do euro. Apenas a Irlanda apresentou um aumento, enquanto a Áustria e a Itália registaram diminuições.
Fora da Europa, as taxas de desemprego em abril mantiveram-se estáveis ou aumentaram em todos os países da OCDE, exceto na Colômbia. No Canadá e nos Estados Unidos permaneceram globalmente estáveis em maio, nos 6,2% e 4%, respetivamente.
Em abril, taxa de desemprego da OCDE manteve-se globalmente estável para homens e mulheres, situando-se em 5,1% e 4,7%, respetivamente.
Já a taxa de desemprego dos jovens (15-24 anos) permaneceu elevada, acima de 20%, em nove países da OCDE em abril (ou no último período disponível). Alguns países, como a Irlanda, a Lituânia, a Nova Zelândia e a Noruega, registaram um aumento acentuado de mais de um ponto percentual.
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