A informação, consultada hoje pela Lusa, revela que o valor total da ajuda está em linha com a média trimestral dos últimos nove anos (cerca de 1,4 mil milhões de escudos, 12,73 milhões de euros) e traduziu-se sobretudo em donativos sob a forma de divisas, que representaram 55% do total.
O restante correspondeu quase tudo a donativos de equipamentos, que foram os que mais cresceram acima da média, atingindo 663 milhões de escudos (6,03 milhões de euros) nos primeiros três meses do ano.
Quanto a doadores, os Governos parceiros entregaram cerca de mil milhões de escudos (9,09 milhões de euros) a Cabo Verde no primeiro trimestre deste ano, enquanto as organizações supranacionais foram responsáveis por quase 500 milhões de escudos (4,55 milhões de euros).
As organizações não-governamentais entregaram 41 milhões de escudos (372,73 mil euros) de donativos e as instituições privadas 21 milhões de escudos (190,91 mil euros).
A quase totalidade da ajuda externa a Cabo Verde no primeiro trimestre deste ano foi dirigida ao Governo central, cabendo apenas 1% aos municípios.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, tem defendido que o país deve "começar a aprender a viver sem donativos".
"Ainda vamos precisar", mas "não vão permanecer para sempre", à medida que o país se desenvolve, referiu durante o lançamento do Orçamento de Estado (OE) para 2024.
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