Na nota, divulgada hoje na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom indicou que o resultado líquido atribuível ao grupo se deveu "à evolução quer do resultado direto, quer do resultado indireto".
Segundo a empresa, o volume de negócios consolidado foi de 9,1 milhões de euros no semestre, uma redução homóloga de 1,1%.
O EBITDA, por sua vez, alcançou os 47,4 milhões de euros, "um valor significativamente superior ao registado no período homólogo", de 15,7 milhões de euros, "devido à evolução positiva da contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial", adiantou.
A Sonaecom indicou que "a contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial aumentou de 19,6 milhões de euros para 52,7 milhões de euros", devido "quer ao aumento da participação da Sonaecom na NOS (atualmente nos 37,37% vs 26,07% em junho de 2023), quer devido aos ganhos extraordinários registados na NOS".
Estes ganhos foram decorrentes quer da mais-valia de 31 milhões de euros "gerada com a venda de um pequeno conjunto de torres" no segundo trimestre, "quer da decisão favorável do Tribunal relativamente aos casos de impugnação judicial sobre a Taxa de Atividade cobrada pela ANACOM [Autoridade Nacional de Comunicações]".
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