Na reunião de hoje da direção da CAP, ficou decidida "a organização, a partir de setembro, de um ciclo de protestos a exigir o cumprimento da promessa eleitoral".
"Que ninguém tenha qualquer dúvida: para a CAP é absolutamente indispensável que o Ministério da Agricultura tenha sob a sua tutela uma estrutura vertical de execução da política, que seja o braço armado da política agrícola e florestal no terreno", lê-se no comunicado enviado hoje.
Para a CAP, a transferência das Direções Regionais de Agricultura para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) limitou "a capacidade de orientar e executar no terreno a Política Agrícola Comum, pondo assim em risco o apoio a agricultores e produtores florestais".
Assim, vão fazer um ciclo de protestos, com a confederação a assegurar que "não deixará de utilizar os meios que, a cada momento, considere mais eficazes" para conseguir "defender e valorizar" a agricultura e as florestas.
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