Apesar da quebra homóloga em termos nominais, as vendas cresceram em termos orgânicos -- uma métrica ajustada a câmbios estrangeiros e a aquisições e desinvestimentos -- em cerca de 2,9%, aponta a empresa em comunicado hoje divulgado.
"No primeiro semestre do ano, o crescimento orgânico das vendas e a melhoria dos resultados foram impulsionados por ambas as unidades de negócio. A fusão das nossas atividades de consumo foi bem-sucedida e a implementação das nossas medidas e iniciativas estratégicas teve um impacto muito positivo nas vendas, na margem bruta e na evolução dos resultados", afirmou o presidente executivo da Henkel, Carsten Knobel, citado no documento.
"No geral, alcançámos um desempenho comercial muito bom no primeiro semestre do ano", acrescentou o líder da empresa.
A empresa aumentou ainda as perspetivas para o atual exercício financeiro, justificando a revisão com a perspetiva de lucros mais elevados na unidade de 'consumer brands', que inclui produtos de limpeza de roupa, casa, cabelo e outros, ao mesmo tempo que a empresa aumenta os seus investimentos em 'marketing' "para apoiar as inovações".
"A perspetiva continua a considerar a expectativa de preços mais altos para materiais diretos na segunda metade do ano", refere o comunicado.
A empresa sediada em Dusseldorf, na Alemanha, mantém as expectativas de um crescimento orgânico das vendas de 2,5% a 4,5%, contra o intervalo anterior entre 2,0% e 4,0%.
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