A evolução observada no mês julho resulta da queda das vendas quer para o mercado nacional quer para o mercado externo.
Segundo refere a informação divulgada pelo INE, as vendas para o mercado nacional contraíram 4,0% (após uma variação nula em junho), originando um contributo de -2,6 pontos percentuais para a variação do índice total.
O INE indica também que, em julho, todos os agrupamentos industriais considerados no índice, nomeadamente energia, bens intermédios, bens de consumo e bens de investimento, registaram variações homólogas negativas.
Na evolução em cadeia, o índice relativo ao mercado nacional teve uma variação de 2,5%, superando o crescimento de 1,5% em junho.
Por seu lado, "o índice de vendas com destino ao mercado externo passou de um aumento de 4,3% em junho, para uma redução [homóloga] de 2,5% no mês em análise, tendo contribuído com -0,9 pontos percentuais (1,6 p.p. no mês precedente)", segundo mesma informação.
Neste caso, os bens intermédios e de consumo registaram variações homólogas positivas, enquanto a energia e os bens de investimento tiveram o comportamento inverso.
Em termos mensais, este índice diminuiu 7,7% após uma variação nula no mês anterior.
O INE assinala ainda que, em julho, o emprego, as remunerações e as horas trabalhadas registaram variações homólogas de -0,9%, 6,3% e 0,7%, respetivamente, valores que comparam com -0,1%. 8,1% e -0,5% (pela mesma ordem), em junho.
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