Às 09:10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,69% para 519,90 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,49%, 1,46% e 0,67%, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,28% e 0,70%, respetivamente.
A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 09:10 o principal índice, o PSI, descia 0,06% para 6.733,33 pontos.
Do outro lado do Atlântico, a bolsa em Wall Street terminou com máximos históricos em dois dos seus principais indicadores, o Dow Jones e o S&P 500, ainda impulsionados pela descida das taxas de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed) na semana passada.
Na segunda-feira, o Dow Jones fechou a subir 0,15% para 42.124,65 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq, criado em 08 de fevereiro de 1971, a avançar 0,14%, para 17.974,27 pontos, contra o máximo de 18.647,45 pontos verificado em 10 de julho.
Esta tendência manteve-se na Ásia, onde as bolsas chinesas também subiram fortemente depois de o Banco Popular da China ter anunciado novas medidas de estímulo económico, que vão desde novas reduções das taxas de juro de referência, à redução dos rácios de reservas obrigatórias dos bancos, ou mesmo à redução das atuais taxas de crédito.
Na sequência destas medidas, a Bolsa de Xangai subiu 4,2% e a Bolsa de Shenzhen 4,4%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong subiu 3,8% e o Nikkei de Tóquio 0,57%.
Na agenda macroeconómica do dia serão publicados o índice IFO de clima de negócios na Alemanha e o índice de confiança do consumidor do Conference Board nos EUA.
Num dia em que o mercado está também atento às tensões geopolíticas no Médio Oriente, a OPEP apresenta as perspetivas de longo prazo para o mercado petrolífero mundial.
Neste contexto, e impulsionado pelas medidas de estímulo na China, o preço do petróleo Brent, a referência na Europa, subiu 1,26%.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 74,76 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 73,90 dólares na sexta-feira.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,166%, face a 2,155% na sessão anterior.
A nível cambial, o euro abriu estabilizado no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1125 dólares.
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