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Wall Street fecha semana de recordes com novo máximo do Dow Jones

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje outra semana de recordes, com novo máximo do Dow Jones, devido à esperança dos investidores em que a economia consiga o feito raro de suprimir uma inflação elevada sem passar por uma recessão.

Wall Street fecha semana de recordes com novo máximo do Dow Jones
Notícias ao Minuto

27/09/24 23:00 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average subiu 0,33%, para um novo recorde, nos 42.313 pontos, ao passo que o alargado S&P500 baixou 0,13% do máximo que tinha estabelecido na véspera e o tecnológico Nasdaq recuou 0,39%.

 

Durante a maior parte da sessão, a tendência foi de subida, mas o Nasdaq inverteu o rumo e arrastou consigo o S&P500.

Esta inversão deveu-se, segundo Angelo Kourkafas, da Edward Jones, a uma informação da agência Bloomberg segundo a qual as autoridades chinesas estão a procurar dissuadir as empresas do país de comprar os semicondutores fabricados pela Nvidia.

Desta forma, o governo chinês pretende estimular a indústria chinesa de semicondutores e reposicioná-la na corrida à inteligência artificial.

A Nvidia sofreu com a notícia e fechou a perder 2,13%, desvalorização esta que se estendeu a pares, como a Micron (-2,17%) e Marvell Technologies (-3,35%).

A inversão de rumo apresentada por alguns dos 'pesos pesados' do Nasdaq mais do que compensou o bom acolhimento bolsista dispensado aos indicadores macroeconómicos do dia.

O índice sobre as despesas pessoais de consumo [PCE, na sigla em Inglês] evidenciou uma baixa, que colocou o crescimento dos preços, nos EUA, em agosto, em termos anuais, em 2,2%, abaixo dos 2,5% do mês anterior.

Este indicador mostrou também um crescimento mensal destas despesas de 0,2%, que é o ritmo mais baixo desde janeiro.

"A inflação deixou de ser o tema central do relatório PCE para a Fed" [Reserva Federal, o banco central dos EUA], realçou Jamie Cox, do Harris Financial Group, passando a ser "o consumo e a saúde da economia".

Acrescentou ainda que "a FEd teve razão em baixar a taxa de juro em meio ponto" na sua última reunião de política monetária, antevendo mesmo que venha um outro corte: "Estes dados levam a pensar que uma nova redução em meio ponto é provável em novembro", quando se realiza a próxima reunião do comité de política monetária da Fed.

A praça bolsista beneficiou também, logo na abertura, com a divulgação do índice de confiança dos consumidores, da Universidade do Michigan, que saís com o valor mais alto dos últimos cinco meses.

A retração do Nasdaq foi compensada com a procura pelos investidores dos designados valores mais cíclicos, isto é, teoricamente mais sensíveis à conjuntura, como apontou Angelo Kourkafas.

Leia Também: Wall Street segue em alta após desaceleração da inflação

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