"Importante", "vai mais longe". Já há novo acordo salarial (e reações)

O Governo, as quatro confederações empresariais e a UGT assinaram, esta terça-feira, o novo acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028, ficando a GCTP de fora.

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Notícias ao Minuto com Lusa
01/10/2024 10:34 ‧ 01/10/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

Concertação Social

As quatro confederações empresariais e a União Geral de Trabalhadores (UGT), que, esta terça-feira, assinaram com o Governo um acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028, defenderam que o documento, considerado "muito importante", vai "mais longe nas vantagens para os trabalhadores" e mostra a "maturidade do país".

 

"Estamos aqui hoje a celebrar mais um compromisso e a cumprir mais uma etapa que teve início com o anterior governo", começou por referir o secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Mário Mourão, em conferência de imprensa.

Para o responsável, este é "um novo acordo celebrado com um novo governo", que "não esquece os anteriores que continuam vivos e válidos".

"Conseguimos ir mais longe do que inicialmente acordado. Este acordo vai mais longe nas vantagens para os trabalhadores. Vai mais longe na valorização do salário mínimo e dos salários médicos no sentido da aproximação com a média da União Europeia", acrescentou.

Já Álvaro Mendonça e Moura, presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), este acordo é "muito importante" que "reconhece a necessidade" de valorizar os salários 

"Este é um momento importante. É um acordo muito importante que reconhece, por um lado, a necessidade da valorização do conjunto dos salários. É um acordo que reconhece também a necessidade de baixar os impostos", referiu.

Para o responsável, "este acordo é um acordo de aposta, de confiança, no Governo". "É um acordo que mostra a maturidade a que o país chegou ao fim de 50 anos. É uma prova da maturidade do país. É um acordo em que os parceiros sociais apostam e entregam a sua confiança ao Governo", acrescentou.

Armindo Pinto, da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), destacou a "forma construtiva, leal e muito dialogante" como a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, "conduziu o processo" negocial. 

"Um processo negocial é naturalmente um encontro de vontades. Este acordo não é uma imposição de uma vontade a outra e também não resulta de uma negociação a dois, mas sim o resultado de uma negociação tripartida", acrescentou ainda.

Por último, falou a Confederação do Turismo de Portugal.

Já a CGTP, que recusou assinar o novo acordo de valorização salarial e crescimento económico, considerou que o documento perpetua os baixos salários e agrava as desigualdades.

"O texto trava a já insuficiente valorização do SMN [salário mínimo nacional] e insiste na falsa ideia de elevação do salário médio mantendo as normas gravosas da legislação laboral", apontou a intersindical, em comunicado.

Acordo com parceiros perpetua baixos salários e agrava desigualdades

Acordo com parceiros perpetua baixos salários e agrava desigualdades

A CGTP, que recusou hoje o novo acordo de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028 assinado entre Governo, as quatro confederações empresariais e a UGT, considerou que o documento perpetua os baixos salários e agrava as desigualdades.

Lusa | 10:54 - 01/10/2024

Sublinhe-se que o Governo, as quatro confederações empresariais e a UGT assinaram hoje o novo acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028, ficando a GCTP de fora.

Do lado das confederações patronais, o acordo foi subscrito pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação do Turismo Português (CTP) e Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Governo fecha acordo de valorização salarial com parceiros. CGTP de fora

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O Governo, as quatro confederações empresariais e a UGT assinaram hoje o novo acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028, ficando a GCTP de fora.

Lusa | 10:21 - 01/10/2024

Já do lado das centrais sindicais, foi assinado pela União Geral de Trabalhadores (UGT), enquanto a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) optou por ficar de fora, tal como no anterior acordo assinado com o anterior executivo.

Por sua vez, do lado do Governo, o acordo foi assinado pelo primeiro-ministro e pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O novo acordo revê em alta a trajetória do salário mínimo nacional, prevendo aumentos de 50 euros anuais até 2028.

[Notícia atualizada às 10h57]

Leia Também: Governo fecha acordo de valorização salarial com parceiros. CGTP de fora

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