Às 09:15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,22% para 519,44 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt desciam 0,56% e 0,11%, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,15% e 0,04%, respetivamente.
Londres subia 0,78%, depois de se saber que a inflação britânica desacelerou para 1,7% em setembro, o nível mais baixo dos últimos três anos.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:15 o principal índice, o PSI, avançava 0,16% para 6.708,19 pontos.
Os analistas esperam um novo corte de 25 pontos base nas taxas e hoje cedo, a presidente do BCE, Chirstine Lagarde, discursará na Eslovénia.
Na frente macroeconómica, a taxa de inflação italiana será divulgada hoje, enquanto nos EUA serão publicadas as reservas semanais de petróleo bruto.
A bolsa em Wall Street terminou com todos os seus indicadores a registar perdas, numa sessão que foi marcada pelos resultados das empresas.
A empresa de semicondutores ASML, depois de ter apresentado resultados muito inferiores aos esperados e de ter baixado as suas previsões, caiu 16% na bolsa.
O Dow Jones terminou a descer 0,75% para 42.740,42 pontos, depois de ter subido em 14 de outubro para 43.065,22 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq a baixar 1,01% para 18.315,59 pontos, contra o máximo de 18.647,45 pontos verificado em 10 de julho.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, caiu 1,83% e a Bolsa de Xangai também registou uma queda, embora menos acentuada, de 0,25%.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta, mas a cotar-se a 74,81 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 74,25 dólares na terça-feira.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, recuavam para 2,199%, face a 2,221% na sessão anterior.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0879 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0889 dólares na terça-feira.
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